segunda-feira, 25 de abril de 2011

Atendimento médico

Quarta feira dia 20 de abril véspera de feriado de Páscoa, minha noiva estava com uma tosse sem fim e mesmo depois de uma semana medicada nada de melhorar.
Consegui convencê-la a passar no médico e fomos para o hospital passar no pronto socorro.

Chegando ao local vi uma coisa que achei estranho, existia aquela maquina para destacar a senha de papel para o atendimento e abaixo um terminal para tocar em um dos botões e imprimir sua senha. Fiquei pensando: Se temos que usar o terminal de impressão, por qual motivo será que eles não retiraram o outro equipamento. Enfim, depois de algum esforço consegui imaginar que poderia ser para uma contingência.
Quando chegamos deveria ter umas quatro pessoas na frente. Minha noiva foi até o terminal para pegar senha tocou na tecla de atendimento comum (a outra era de atendimento preferencial), estranhamente a máquina imprimiu o papel de atendimento preferencial.
Sentamos e depois de algum tempo a chamaram para medir a pressão. A enfermeira viu a senha e comentou que estava errado, ela explicou que tinha apertado o botão certo (eu estava do lado e garanto que ela apertou o botão certo) e mesmo assim saiu aquela senha. A atitude da profissional da saúde foi... pedir para ela tirar outra senha e voltar para o final da fila. E o melhor neste meio tempo chegaram mais umas quatro pessoas.
Enfim, depois que ela conseguiu passar por este pré-atendimento, a ficha ficou disponível para passar pelo cadastro, onde iriam pegar o número da carteira de convênio e fazer a ficha.
Passados uns 20 minutos de espera, a cena era a seguinte: - quatro meninas sentadas nas mesas de atendimento conversando e ninguém chamava nenhum paciente!
Meu Deus!!! Para que não está se sentindo bem, 20 minutos é uma eternidade.
Até este momento eu não sabia se todas poderiam atender os pacientes, ou se estavam com alguma outra atividade, o fato é que na visão de cliente/paciente, tinha quatro pessoas batendo papo.
Pensei em ir até a mesa e reclamar, pois eu estava sentado de frente para elas, mais ou menos dois metros de distância, mas antes disso tive a idéia de tirar uma foto pelo celular para poder colocar aqui qual era a visão de momento. Como não sou nenhum especialista no assunto “ainda”, acho que ficou muito visível para elas que eu estava tirando uma foto.
Foi então que como em um passe de mágica as QUATRO começaram a atender e em menos de cinco minutos a fila tinha acabado.
Lamentável a situação, e podemos perceber que atendimento faz a diferença até mesmo quando não se trata diretamente de assuntos comerciais.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Loja bonita não é tudo!


Semana passada passei por duas situações interessantes quando parei para fazer algumas refeições.
Na sexta feira estava com meu filho e minha noiva, e em uma indecisão de onde fazer uma refeição decidimos ir até o Ragazzo, já tínhamos ido outra veze ao local e comemos salgados.
Chegamos, fomos recepcionados pelo manobrista, que orientou onde estacionar. O lugar era  limpo agradável e bem distribuído. Sentamos e veio o garçom, de cara deu para perceber que a pessoa tinha dificuldade para entender e para falar. Decidimos pedir uma pizza e ao falar que era uma pizza meia 4 queijos e meia rúcula com tomate seco, ele fez uma cara de interrogação?!
Eu até pensei será que estou pedindo alguma coisa muito diferente, algo que não sai muito, será que havia falado errado... (apenas um detalhe o cardápio não tinha muitos tipos de opção de pizza então nada explicaria ele não ter entendido). Com certa dificuldade para falar o garçom me disse as suas anotações e saiu. Só para ficar bem claro, não sou contra pessoas de idade trabalharem, pessoas com deficiência etc, entretanto, a empresa precisa saber onde colocar as pessoas na atividade que eles possam desempenhar da melhor forma possível.
Pedimos então o refrigerante  e ele informou que só havia de máquina, eu aceitei. Depois de alguns minutos vieram os copos. Acho que todo mundo já deve ter tomado aquele finalzinho de refri da embalagem de 2 litros que está alguns dias aberto. Pois bem, o nosso não estava muito diferente, os três copos nitidamente sem gás.
Até que veio a pizza! Uma garçonete nos trouxe, abriu a tampa e...
Veio com os dois sabores errados. Eu já tinha tomado o refri sem gás, não dava para comer a pizza que não pedi, então mandei trocar.
Mais alguns minutos e veio novamente a garçonete com a pizza que nem de longe parecia aquela foto maravilhosa que estava no cardápio.
A massa estava dura, e fina demais, as bordas estavam queimadas, e os 4 queijos mal parecia um queijo. Lamentável, fomos embora para casa.
No dia seguinte sábado a tarde ali mesmo no bairro fui em uma portinha muito pequena que era de um rapaz que vendia churros no carinho de rua, e agora que ele conseguiu abrir um estabelecimento vende batata frita, cachorro quente, açaí e churros!
Como não tinha estacionamento coloquei o carro na vaga do estabelecimento ao lado que estava fechando, sentamos nas mesinhas de plástico quase na rua. Primeiro ponto que me chamou atenção ele quase nos recepcionou na rua, trouxe o cardápio e os preços a meu ver totalmente justo. Pedimos uma batata que veio bem rápido e estava bonita, em seguida pedimos o cachorro quente que não deixou por menos e veio muito caprichado.
Neste meio tempo o dono do estabelecimento veio falar conosco, contou que trabalharia no domingo, estaria lavando o local, e falou sobre outras coisas. Se mostrou muito simpático
Pedimos um açaí e me surpreendi, veio em um copinho de plástico, mas a qualidade do açaí era muito boa, veio com leite condensado, leite em pó, sucrilhos e amendoim.
No final o dono perguntou a nós se estava tudo bem, falamos mais um pouco de seus produtos e no final ele disse que se nós tivéssemos gostado para ajudá-lo a divulgar o local.
Se você não sabe cativar o cliente, não adianta ter um belo estabelecimento.

domingo, 3 de abril de 2011

Cobrimos qualquer oferta

                                                          Até onde dá para acreditar!

Esta semana estava passando por alguns canais de TV e escutei a frase “cobrimos qualquer oferta”, de imediato comecei a me lembrar de vários lugares onde fui comprar e já escutei a mesma frase.
Joguei esta busca na internet e localizei 142.000 resultados, e aparecem os segmentos mais diferenciados, celular, instrumentos musicais, carros etc.
Também já vi alguns panfletos onde aparece a mesma frase “cobrimos qualquer oferta”. Acredito que todos já devem ter visto este tipo de anúncio.
Agora nós na situação de consumidores, vamos pensar o seguinte:
Fui até um local onde o estabelecimento cobre qualquer oferta, começo a me perguntar será que ele tem condições de me fazer um preço menor, e não está fazendo?
Será que ele não está superfaturando seu preço para poder ter lucro cada vez maior?
Nunca fiz este teste de levar um preço menor para ver se realmente estas ofertas são cobertas, contudo fico imaginado que se o estabelecimento faz isso ele deve ter no mínimo a certeza que seu preço é bom.
Sinceramente esta é uma frase que me incomoda me passa uma sensação que a empresa poderia fazer um preço melhor. Mesmo que acontecesse de eu ir até um destes lugares apresentando algum lugar com preço menor e fosse feita a cobertura, não sei se confiaria neste local para fazer uma nova compra.
O fato é que esta estratégia me parece muito mais um leilão de preços que uma estratégia de marketing.
E sinceramente será que alguém já levou este preço menor a um destes estabelecimentos para ver se esta cobertura realmente é feita? Se algué já fez por favor me contem como foi esta experiência.
Enfim acho que é uma estratégia que funciona pouco, não é um diferencial, ninguém coloca na sua lista de locais preferidos de compra um estabelecimento pelo fato de “cobrir qualquer preço”, a meu ver soa como um local que esconde o preço real e por fim ninguém volta a um local por isso.
Para falar a verdade acredito que existem muitas outras maneiras mais criativas de ter um diferencias sem ser esta!
Se você tem opiniões diferentes, pode opinar!