quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Mc Donald's

Ontem fui com meu filho e meus dois sobrinhos no MC Donald’s. É a festa de toda criança!!!!

Chegamos e pedimos 3 Mc Lanches Feliz, lógico... (não acredito que nenhuma criança escolha este lanche pelo sabor, mas sim pelo brinquedo) eu não estava com fome mas acabei dividindo um Cheddar Mc Melt com minha esposa.

Feito o pedido, nos mostraram as opções de brinquedo, ou melhor, a única coisa que tinha era um modelo do Bakugan e um personagem do Gato de botas, ou seja a criançada escolhe comer lá exatamente por causa do brinquedo, só que não tem opção de escolha como dizem na propaganda.

Conforme estava fazendo meus pedidos observava a pessoa do caixa chamando o gerente da loja para fazer exclusões de itens indevidos no meu pedido.

Quando ele me informou o valor da conta R$ 46,50, questionei se ele não iria pedir meu CPF pois queria a nota fiscal paulista. E a resposta dele foi:
- É que eu esqueci de pedir no começo.
Simplesmente retruquei:
- Mas eu quero!
Ele então sacou um papel, onde faz aquelas anotações de pedidos, e anotou meu CPF no verso informando que depois passaria ao gerente da loja.
Vou fazer uma pergunta agora e você me responde no final: Você acredita que ele realmente passou para o gerente???

Peguei meu pedido, fui até o andar de cima para comer o lanche com a molecada.
Não sei se todos viram, mas uma das propagandas veiculada a pouco tempo pelo Mc Donald’s, é que agora o MC Lanche Feliz estava mais saudável e a sobremesa era maçã.

Tudo bem que eles não divulgaram que o tamanho da batata diminuiu quase três vezes para compensar esta maçã. Vejam que o tamanho da batata é de 4 dedos da minha mão...


E quando abro a maletinha do lanche acabei “ganhando” mais uma surpresa!!! Cadê a maçã????
Fui eu reclamar com uma funcionária que a maça estava cobrada na minha nota e em nenhuma das 3 maletinhas de lanche tinha a maçã.

Ela desceu e me trouxe a maçã.

Detalhe a parte, eram 3 pedacinhos de maçã, que  se juntarmos ela deve dar no máximo ¼ de uma maçã inteira.

E ainda para piorar, esta maçã inteira na feira deve custar no máximo R$ 0,50 e o custo dela conforme nota era de  R$ 2,00.
Agora responde a minha pergunta...
Você acha que receberei no meu extrato da nota fiscal paulista este pedido anotado no verso do papel????????

Nota:  Para falar a verdade acho que vale muito mais a pena levarmos nossos filhos e sobrinhos na feira, e procurar uma daquelas barracas que vende qualquer brinquedinho, que não tem praticamente nada de diferente, e dizer aos pequenos que ele é a surpresa.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Viajando de maneira diferente


Sou um fã do Paulo Coelho, li todos seus livros e hoje ele publicou em seu blog uma visão bem diferente.
O interessante é que esta visão curiosa e diferente de uma viagem, podemos adaptar para quase tudo,  inclusive para negócios...

"Desde de muito jovem descobri que a viagem era, para mim, a melhor maneira de aprender. Continuo até hoje com esta alma de peregrino, e decidi relatar neste blog algumas das lições que aprendi, esperando que possam ser úteis a outros peregrinos como eu."

1] Evite os museus. O conselho pode parecer absudo, mas vamos refletir um pouco juntos: se voce está numa cidade estrangeira, não é muito mais interessante ir em busca do presente que do passado? Acontece que as pessoas sentem-se obrigadas a ir a museus, porque aprenderam desde pequeninas que viajar é buscar este tipo de cultura. É claro que museus são importantes, mas exigem tempo e objetividade – voce precisa saber o que deseja ver ali, ou vai sair com a impressão de que viu uma porção de coisas fundamentais para a sua vida, mas não se lembra quais são.

2] Frequente os bares.
Ali, ao contrário dos museus, a vida da cidade se manifesta. Bares não são discotecas, mas lugares onde o povo vai, toma algo, pensa no tempo, e está sempre disposto a uma conversa. Se alguém puxar assunto, por mais bobo que seja, engate a conversa: não se pode julgar a beleza de um caminho olhando apenas sua porta.

3] Esteja disponível. O melhor guia de turismo é alguém que mora no lugar, conhece tudo, tem orgulho de sua cidade, mas não trabalha em uma agência. Saia pela rua, escolha a pessoa com quem deseja conversar, e peça informações (onde fica tal catedral? Onde estão os Correios?) Se nao der resultado, tente outra – garanto que no final do dia irá encontrar uma excelente companhia.

4] Procure viajar sózinho, ou – ser for casado – com seu conjuge.
Vai dar mais trabalho, ninguém vai estar cuidando de voce(s), mas só desta maneira poderá realmente sair do seu país. As viagens em grupo são uma maneira disfarçada de estar numa terra estrangeira, mas falando a sua língua natal, obedecendo o que manda o chefe do rebanho, preocupando-se mais com as fofocas do grupo do que com o lugar que se está visitando.

5] Não compare
. Não compare nada – nem preços, nem limpeza, nem qualidade de vida, nem meio de transportes, nada! Voce não está viajando para provar que vive melhor que os outros – sua procura, na verdade, é saber como os outros vivem, o que podem ensinar, como se enfrentam com a realidade e com o extraordinário da vida.

6] Entenda que todo mundo lhe entende
. Mesmo que não fale a lingua, não tenha medo: já estive em muitos lugares onde nao havia maneira de me comunicar através de palavras, e terminei sempre encontrando apoio, orientação, sugestões importantes, e até mesmo namoradas. Algumas pessoas acham que, se viajarem sozihas, vão sair na rua e se perder para sempre. Basta ter o cartão do hotel no bolso, e – numa situação estrema – tomar um táxi e mostra-lo ao motorista.

7] Não compre muito. Gaste seu dinheiro com coisas que nao vai precisar carregar: boas peças de teatro, restaurantes, passeios. Hoje em dia, com o mercado global e a Internet, voce pode ter tudo sem precisar pagar excesso de peso.

8] Não tente ver o mundo em um mes. Mais vale ficar numa cidade quatro a cinco dias, que visitar cinco cidades em uma semana. Uma cidade é uma mulher caprichosa, precisa de tempo para ser seduzida e mostrar-se completamente.

9] Uma viagem é uma aventura.
Henry Miller dizia que é muito mais importante descobrir uma igreja que ninguém ouviu falar, que ir a Roma e sentir-se obrigado a visitar a Capela Sixtina, com duzentos mil turistas gritando nos seus ouvidos. Vá à capela Sixtina, mas deixe-se perder pelas ruas, andar pelos becos, sentir a liberdade de estar procurando algo que não sabe o que é, mas que – com toda certeza – irá encontrar e mudará a sua vida.

FONTE: http://paulocoelhoblog.com/2010/07/19/viajando-de-maneira-diferente/