segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Guarda volumes de Supermercado

Sabe aquele guarda-volumes do supermercado que aqui no Brasil dá muito o que falar pelo fato do cliente ter que guardar sua bolsa ou mochila dentro dele antes de entrar no mercado... não sei se isso te anima, mas a coisa poderia ser pior.

Nas minhas férias fui para a Argentina e lá fui ao Supermercado fazer uma compra. O Supermercado era muito parecido com os daqui do Brasil, logo na entrada aquele balcão de atendimento, ao lado um guarda volumes e logo depois a bateria de caixas.

Fui então guardar minha sacola no porta volumes, coloquei a sacola lá dentro, girei a chave e nada da chave sair.

Pensei que justamente aquele que escolhi estivesse com problema, então tentei em outro, coloquei novamente a sacola lá dentro, girei a chave e nada dela sair. Tentei puxar, girar, sacudir e nada da chave sair.

Vendo minha dificuldade uma funcionária do supermercado veio ao meu encontro e perguntou “- tiene un peso”.
Ok meu espanhol não é nenhuma maravilha, mas foi muito fácil de entender, o serviço era cobrado! Lá cobra-se 1 peso (R$ 0,50 centavos de Real) para guardar sua bolsa no guarda volume enquanto você faz suas compras.

Não é pelo valor, mas quem adotou a medida para evitar qualquer tipo de furto foi o supermercado, e ainda cobram isso do cliente. Achei um abuso.

Acabei não pagando pelo “serviço” pois não entrei no supermercado, e tomara que nenhum dono de supermercado aqui no Brasil resolva adotar a brilhante idéia.


Nota: Procurei se existe alguma lei que obriga o consumidor a deixar sua mochila ou bolsa dentro de guarda-volumes nos supermercados, sejam aqueles com chaves ou aqueles em que os funcionários lhe dão um número, e não existe "lei do guarda-volumes" ou qualquer outra lei abordando a matéria. Ninguém está obrigado a guardar seus pertences no guarda-volumes, e, se o fizer, tem o direito de exigir recibo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Zoológico de Lujan – Argentina

Tive a oportunidade de conhecer o Zoo Lujan junto com minha esposa, eu achei que estava supervalorizando o passeio, mas no final ela também estava maravilhada. É uma coisa que te faz voltar a ser criança. O que achei mais magnífico de tudo, ele é capaz de surpreender o cliente! Que certamente ficará com o nome gravado.

Vou tentar passa r alguns pontos que me surpreenderam comparando o zoo da Argentina e o  que já fui aqui no Brasil em São Paulo, e só pra deixar bem claro, vamos esquecer o nacionalismo ou a rivalidade esportiva de Brasil e Argentina ok!

Ao entrar no zoológico você passa em uma pequena sala, onde pude ver 3 filhotes de Tigre de 9 dias mamando em uma cadela vira-lata. Foi possível pegar os filhotes no colo. No Brasil o máximo que se consegue ver de um filhote é depois de alguns meses de vida quando ele é solto na sua jaula.

Curiosidade: os tigres e leões convivem nas jaulas com cachorros vira-latas, até a fase juvenil. Creditei isso como um dos fatos de ficarem tão dóceis.

Ao sair dos filhotinhos algo totalmente inesperado em um zoo, existe um museu de tratores antigos e veículos de combate de guerra.

Sobre as jaulas dos animais, não me lembro de ter nenhuma jaula com mais de dois metros de distância de separação do animal para o público. Isso eu achei bem interessante, me lembrei de alguns passeios frustrantes aqui no Zoo SP onde o máximo que consegui ver foi o nome do bicho na placa na frente da jaula ou a toca dele bem lá longe.

Aqui no Brasil também é comum encontrar aquele aviso “Proibido alimentar os animais” e sempre tem um esperto que atira alguma coisa. Lá é possível comprar a comida para alimentar os bichos e você pode dar uma sardinha diretamente na boca do simpático leão marinho.

Dar uma voltinha montado em um camelo, também não é convencional fazermos por aqui concordam? Isso porque é animal com um porte que pode até ser considerado pequeno, afinal ele não é tão maior que um cavalo.

Já não posso dizer o mesmo do elefante, com ele foi possível segurar uma fruta, e ele buscar com a tromba a fruta na nossa própria mão.


Não me lembro aqui em SP de ter sequer visto o tigre nas vezes em que estive no zoo, posso ter dado azar no dia, mas nada se compara em poder colocar leite na mão e dar diretamente ao tigre.

Detalhe desta jaula, ela tinha mais quatro tigres dentro. Uma coisa que me deixou mais tranqüilo ao entrar na jaula foi que vi uma bandeja com pelos menos uns 60 kg de carne, ou seja, eles estavam bem alimentados.

Tudo bem que o “Rei das selvas” estava no seu horário de cochilo, mas para ver o leão em SP (lembrando que só o veria se tivesse sorte) seria necessário um binóculo.

Durante o passeio encontrei alguns brasileiros por lá, e os comentários eram os mesmos, “se existisse um zoológico assim no Brasil...”

A aparência do local não é tão bonita como de São Paulo. Como fui durante a semana não deu para ver muito da parte de alimentação dos visitantes, mas o pouco que vi, deu para perceber que o nosso também tem uma aparência melhor.

Mas realmente o que ficou com a surpresa de interação e proximidade com os animais de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Certamente a experiência ficará na minha memória e na da minha esposa, e se alguém comentar comigo que vai a Buenos Aires, certamente vou indicar este passeio.