domingo, 26 de fevereiro de 2012

O EMPACOTADOR DE SABONETES

Em 1970, um cidadão japonês enviou uma carta a uma fábrica de sabonetes de Tókio, reclamando ter adquirido uma caixa de sabonetes que, ao abri-la, estava vazia.

A reclamação colocou em marcha todo um programa de gestão administrativa e operacional; os engenheiros da fábrica receberam instruções para desenhar um sistema que impedisse que este problema voltasse a repetir-se. Depois de muita discussão, os engenheiros chegaram ao acordo de que o problema tinha sido desencadeado na cadeia de empacotamento dos sabonetes, onde uma caixinha em movimento não foi cheia com o sabonete respectivo.

Por indicação dos engenheiros desenhou-se e instalou-se uma sofisticada máquina de raios "X" com monitores de alta resolução, operada por dois trabalhadores encarregados de vigiar todas as caixas de sabonete que saíam da linha de empacotamento para que, dessa maneira se assegurasse de que nenhuma ficaria vazia. O custo dessa máquina superou os 250,000 dólares.

Quando a máquina de raios "X" começou a falhar ao fim de 5 meses de operação nos três turnos da empresa, um trabalhador da área de empacotamento pediu emprestado um ventilador de 50 dólares e o apontou para o final da passadeira transportadora. À medida que as caixinhas avançavam nessa direção, as que estavam vazias saíam voando da linha de
empacotamento, por estarem mais leves.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A Diferença entre ENGENHOSIDADE e INTELIGÊNCIA


UMA CANETA PARA O ESPAÇO

Quando, antes dos anos 60, a NASA iniciou o envio de astronautas para o espaço, advertiram que as suas canetas não funcionariam à gravidade zero, dado que a tinta não desceria à superfície onde se desejaria escrever.

Ao fim de 6 anos de testes e investigações, que exigiu um gasto de 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma esferográfica que funcionava em gravidade zero, debaixo de água, sobre qualquer superfície incluindo vidro e num leque de temperaturas que iam desde abaixo de zero até 300 graus centígrados.

Os Russos, por seu lado, descartaram as canetas e, simplesmente deram lápis às suas tripulações para que pudessem escrever sem problemas.

Moral da história, existem soluções simples e econômicas que podemos utilizar com criatividade. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ninguém é insubstituível

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor, confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível... e quem substituiu Beethoven?
Silêncio.O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.Então, pergunto:
- Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?.
O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis.Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.
Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?
Nova pausa e prosseguiu:
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO, se PICASSO ERA INSTÁVEL , CAYMMI PREGUIÇOSO , KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO.O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.
Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO.Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.Divagando o assunto, o rapaz continuava.
- Se um gerente ou coordenador ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de 'técnico de futebol', que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas;  ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo.E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.
Olhou a sua volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo.E voltou a falar:
- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados.
Apenas peças.
Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões que 'foi pra outras moradas'.Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: - "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias.. e hoje, para substituí-lo, chamamos:.NINGUÉM. Pois nosso Zaca é insubstituível." - concluiu, o rapaz.
O silêncio foi total.

Conclusão:
PORTANTO NUNCA ESQUEÇA:
· VOCÊ É UM TALENTO ÚNICO!
· COM TODA CERTEZA, NINGUÉM TE SUBSTITUIRÁ!
· "Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa.
· Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."
· "NO MUNDO SEMPRE EXISTIRÃO PESSOAS QUE VÃO TE AMAR PELO QUE VOCÊ É. E OUTRAS QUE VÃO TE ODIAR PELO MESMO MOTIVO.
· ACOSTUME-SE A ISSO. COM MUITA PAZ DE ESPÍRITO."

· É bom para refletir e se valorizar!