quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Seguro contra seguradora existe?

Meu telefone toca, eu atendo, uma seguradora começa a me oferecer um seguro residencial. Nitidamente a pessoa estava lendo um script, e mal respirava entre uma frase e outra.
Consegui interromper e pedi para ligar em outro horário pois estava em reunião.

A vendedora me liga novamente e da mesma forma começa a despejar um monte de frases, sem qualquer pontuação, virgula ou pausa.
Depois de um tempo, consegui cortar e entrar na conversa e pedi para ela me explicar mais pausadamente pois eu não estava conseguindo captar as informações que ela estava passando.
Ela explicou que o seguro dava direito a alguns serviços como pintura de parede, manutenção elétrica e limpeza de caixa d’água.  Comecei a fazer algumas perguntas como por exemplo:
Eu moro em um apartamento, limpeza de caixa d’água do prédio está coberta?
Ela lia muito bem script e nas três primeiras perguntas que fiz a resposta foi:
- Só um momento! Uma pausa de silêncio, ela estava lendo sobre o assunto e quando surgia alguma pergunta ela precisava recorrer a alguém
Ela volta e afirma que o serviço está coberto. Achei estranho, pois o tamanho de uma caixa d’água de um prédio é bem diferente de uma casa. Enfim... resolvi não aprofundar, até mesmo porque não era minha intenção fechar no dia, falei que iria pensar com minha esposa, e que ela me ligasse dentro de 2 dias.

Passaram os dias e me liga a pessoa se identificando como da seguradora, e com o mesmo discurso, como se fosse a primeira abordagem.
Eu cortei e poupei o esforço dela, disse que já haviam me explicado e faltava apenas fechar, inclusive eu já estava disposto a fechar de fato.
Então ela me confirma o valor, para minha surpresa o valor era 40% mais alto que a última cotação. Fiquei algum tempo discutindo e expliquei que já tinha o valor fechado. Passou mais um tempo e ela acho o valor que eu tinha. Acabei fechando o seguro por volta do dia 30/09

Dia 28/10 liguei para informar que não recebi a apólice. E como tinha algumas dúvidas sobre os serviços que era coberto precisaria ler o documento. O assistente me informou que emitiria uma segunda via e levaria 10 dias úteis para chegar. Confirmei meus dados de endereço e estava tudo correto.

Dia 28 11 liguei novamente na seguradora e no início da ligação é solicitado para não desligar no final para responder a pesquisa.

Informo que pela segunda vez, não havia recebido a apólice e o atendente me diz que tenho duas opções:
- Esperar mais 10 dias ou cancelar o seguro. Digo que não vou esperar mais 10 dias úteis e pergunto o que ele pode fazer por mim e escuto novamente:
- Ou espera mais 10 dias ou cancela o seguro!
Não houve nenhuma insistência para eu ficar com o seguro.  

Não tive dúvidas, cancelei!! 

 Ele roboticamente diz: OK senhor estarei cancelando.
Volta na ligação e diz que foi cancelado o seguro e diz que a seguradora agradece minha ligação.
Agradece por eu ter cancelado?? Por eu ter finalizado o relacionamento?

 Fico esperando a tal pesquisa do final da ligação, fica um momento de pausa...
De repente o atendente volta e diz: Senhor posso ajudar em algo mais?
Eu respondo que estou esperando a pesquisa no final da ligação. E Pra fechar com “chave de ouro”, ele solta a frase:
_ Desculpe senhor o sistema não habilitou a pesquisa!

Meu Deus!!!!

Imagina se eu precisasse deste seguro para algo.

sábado, 30 de novembro de 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Atendimento Mudo - Parte II

Meio de semana, saindo de uma consulta médica por volta das 20 hs, eu e minha esposa resolvemos comer um lanche em Santana.

Estava em nosso caminho a rua Alfredo Pujol e nele tem um local para comer hambúrguer, no melhor estilo “botecão”, mesinhas na calçada comida simples e prática, eu já havia comido ali alguns anos atrás e me lembrava que a comida era boa.

Resolvemos parar. Puxamos a cadeira, nos sentamos e rapidamente veio o rapaz nos “atender”. Passou um pano na mesa, limpou o local e colocou o cardápio na nossa frente, sem dizer nada, nem um boa noite. E saiu de perto.

Olhamos o cardápio, escolhemos o lanche depois de alguns minutos.

Olhei para o rapaz que estava distante ergui o braço para chamá-lo, ele veio até nós, e ficou olhando, ainda sem dizer uma palavra.

Como minha fome e pressa estava aumentando, e pedi o lanche que tínhamos escolhido, e pedi para cortá-lo ao meio. E para beber eu quero dois sucos de abacaxi.
Ele balançou a cabeça indicando que havia entendido e saiu de perto.

Estava conversando com minha esposa, e vejo ele vindo com os dois sucos na mão. Coloca sobre a mesa e sai de perto, novamente nenhuma palavra.
Passam alguns minutos e lá vem ele novamente, agora com o lanche, cortado em duas metades, como eu havia pedido. Coloca o lanche na mesa e mais uma vez não solta uma palavra.

Terminamos de comer o lanche. Eu olhei novamente para o rapaz, que estava no interior do local, e fiz aquele gesto característico para encerrar a conta. Palavra... nenhuma!
Passaram mais alguns minutos e lá vem ele com a conta, me entrega e sai de perto.

Eu conferi a conta, fui até ao caixa, paguei e fui embora sem saber como era a voz do indivíduo.

Que fase!!! 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Atendimento mudo - Feira

Sábado fui até feira com minha esposa, já comentei antes que é um lugar que eu adoro ir, pela qualidade dos alimentos e também para ver o funcionamento.

Ali você acaba vendo um pouco de tudo, marketing, estratégia de venda, negociação, inovação na forma de abordagem do cliente, que na grande maioria das vezes tem muita criatividade e bom humor.

Ela escolheu comprar em uma barraca que tinha legumes separados em uma pequena quantidade em saquinhos.
Havia um folheto pendurado onde estava o preço, mas não especificava sobre qual legume se referia, minha esposa perguntou:
Cada saquinho custa R$ 1,00 certo. Eu posso pegar qualquer legume?
A moça que estava atrás da barraca assentiu de forma afirmativa com a cabeça.
Minha esposa pergunta se ela tem vagem?
Desta vez a moça nega novamente balançando a cabeça.

Como minha esposa gosta muito de falar, ela fez um comentário com a moça sobre a qualidade da berinjela que havia escolhido: Nossa esta berinjela esta muito bonita hein?
Desta vez a moça olha para ela e esboça de leve um sorriso, sabe aquele meio de canto de boca, meio sem graça.

Enquanto ela escolhia os legumes, a vendedora da barraca que estava parada bem a frente dela, dava apenas algumas rápidas olhadas, em direção a minha esposa. E um detalhe importante, na barraca não havia nenhum outro cliente, somente nós!

Neste momento de silêncio absoluto, eu já começava a pensar: “Nossa que menina esforçada e dedicada, ela é muda e trabalha na feira e como vendedora”.

Quando de repente, ela começa a abrir uma barra de chocolate, se vira para o rapaz que trabalhava na barraca e diz:
- O Fulano, quer um pedaço de chocolate?

Eu não sabia o que pensar! Será que tinha acabado de ver um milagre?! A ex-muda falou. Ou será que ela era apenas uma mal-humorada? Uma vendedora ruim? Alguém que estava passando por um dia ruim? Que não queria estar ali?

Minha esposa escolheu 4 saquinhos, e ela mesmo virou para a menina e disse, fica R$ 4,00 certo?
De novo ela afirmou com a cabeça.
Minha esposa entrega duas notas de R$ 2,00 e diz obrigado!

A moça pega o dinheiro, guarda e não responde nada.

No final das contas, a moça nos atendeu (se é que dá para chamar isso de atendimento) sem trocar sequer uma palavra.

Agora não sei se considero ela um fenômeno das vendas, um case de sucesso para ser estudado. Afinal de contas ela conseguiu fazer a venda sem dar sequer uma palavra . Ou alguém que está no lugar errado.


Abraços!

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Atender os alertas do corpo e Entender que precisamos nos cuidar



Depois de alguns meses parado, voltei a correr e minha meta é a São Silvestre em2013 e a Maratona de São Paulo em 2014!
Corri 10 km na maratona do Pão de Açúcar em setembro e no final da corrida recebo um panfleto que dia 12/10 teria  outra corrida no Campo de Marte, bem próximo de casa, de imediato me lembro que é exatamente dia de Nossa Senhora de Aparecida, e também dia das crianças, penso se seria uma boa data e mesmo assim decido usar esta corrida como treino.

Chega dia 11/10, a noite vou até a uma padaria e faço como manda o figurino, como massa e peixe grelhado já pensando na corrida do dia seguinte, mas sequer havia feito a inscrição para a prova, e decido participar apenas para pegar ritmo.
No dia 12/10 acordo às 6 da manhã tomo um café legal, me alimento e vou para a prova. O relógio aponta 7hs e 30 minutos, início da prova. Cruzo a linha de largada e ligo meu monitor cardíaco, se passam 5 km de prova, 24 minutos correndo, e tenho duas opções, parar ou fazer o percurso de 10 km, meus batimentos estão normais, 165 por minuto, decido correr mais 5 km.
Termino a prova em exatos 54 min e 40 segundos, um tempo razoável, olho o monitor cardíaco e os batimentos estão em 180, tudo exatamente igual a todas as outras provas que já havia feito.
Desligo o monitor cardíaco, e começo a alongar e caminhar pelo local, já em direção ao carro, sinto um mal estar, e  meu coração batendo acelerado.

Volto a ligar o monitor e meus batimentos em estranhos 190, passa mais um pouco eu continuo caminhando em direção ao carro e os batimentos vão a 200, os braços parecem estar pesados... mais um pouco e batimentos a 210, alguns passo já com a visão escura e 220, não vejo ninguém por perto e chega a 225.
Me assusto, minha sensação era de estar embriagado, não consigo lembrar onde deixei o carro, sinto dor de cabeça, ou melhor a dor era na nuca. Fico andando pelo local e meus batimentos começam a baixar e voltam ao normal.

Chego ao estacionamento, peço um copo de água, tomo um pouco e molho os pulsos. Pego o carro e penso que faltou me alimentar bem, vou para a padaria tomar um café reforçado, mas no caminho começo a suar frio, os braços voltam a ficar pesados e começam a formigar, olho o monitor de frequência e começa a subir novamente, no desespero tiro o monitor, como se isso fosse resolver, abro os vidros e deixo o vento bater no rosto. Consigo com certa dificuldade chegar até a padaria.

Sento, peço um pão e café, me sinto um pouco tonto, tento me levantar e tudo roda a minha volta, a minha visão fica um pouco escura, me sinto sonolento. Assustado falo ao balconista: “Cara to passando mal!!!”, tento levantar, não consigo. Alguém leva uma cadeira até mim, me sento novamente e sinto meus dois braços formigando, minhas mão se fecham e ficam retorcidas, não consigo voltar minha mão para a posição normal, neste momento meus dois braços estavam formigando. Vejo o pessoal da padaria ligando para o SAMU, mas não consigo raciocinar direito e com dificuldade consigo falar o telefone de casa. O SAMU informa que não tem como enviar uma ambulância urgente, afinal 12/10 era feriado.

Não demora dois minutos, os mais longos da minha vida, e começo a me reestabelecer, meus braços não estão mais dormentes, consigo movimentar minha mão, me levanto, já vejo tudo normalmente, consigo falar e explico que havia acabado de correr e depois da corrida me sentido mal.
Tomo meu café normalmente, como meu pão e assisto o final do jogo da Seleção. Converso com as pessoas que estão na padaria, falo o que senti, comentamos sobre o sistema de saúde do Brasil, termina o jogo da Seleção. Todos me perguntam se estou bem e afirmo que não estou sentindo mais nada. Vou ao caixa, pago a conta, pego o carro, e vou para casa.

Em casa começo a falar para minha esposa que, quase não voltei. Tiro o tênis, sento no chão da sala, e começo a contar para ela o que senti. Ela muito preocupada já quer correr comigo para o hospital, mas, afirmo que estou bem e continuo a contar o que aconteceu.
Nisso sinto meus braços começam ficar novamente dormentes, olho para meus dedos e todos eles com as pontas roxas, começo a tremer de frio, e me deito no chão, minha sensação é de ter tomado uma anestesia em toda a boca pois ela estava dormente, braços e pernas tremendo sem parar. Minha esposa desesperada liga para o SAMU e começa o interrogatório, qual o nome, cor, idade, sexo, o que está sentindo, está alimentado e etc.

Já não tenho mais nenhum controle do meu corpo, boca formigando, meu maxilar travado, e meu raciocínio mais lento, não consigo responder para minha esposa o que estou sentindo.
Nesta hora, passa na minha cabeça, estou tendo um ataque e vou morrer, se não morrer ficarei com sequelas! Meu DEUS me ajude! Tenho família, como ficará minhas esposa e filhos? DEUS me ajude!

O SAMU chega depois de uns 20 minutos de puro pânico, saio de casa de cadeira de rodas, vou direto para o oxigênio, sou agasalhado e começo a me recuperar. Chego ao hospital e vou direto para a emergência, sou colocado em um lugar separado, já entro em exames. Estou melhor, mas me sentindo com muito sono, o raciocínio ainda lento, a fala um pouco mole.

É feito coleta de sangue, eletro e nada foi encontrado. Fico na observação por quatro horas e como nada foi detectado sou liberado. Fico o domingo de repouso não sinto nada de anormal e vou trabalhar na segunda.
Chega a segunda feira, continuo sem sentir nada, e vou trabalhar. No metro vou lendo um jornal e quando paro de ler sinto uma tontura, começo a suar frio, mas já estou próximo do local de trabalho. Chego na minha mesa e começo a sentir frio, a ponta dos meus dedos estão voltando a ficar roxo, minha mão começa a tremer, novo desespero.

Desço até ao ambulatório, meço a pressão e está normal, mas sinto que a dor de cabeça começa a voltar, minhas pernas começam a ficar pesadas, sinto meu corpo com o dobro do peso, dores no peito, bem no lado esquerdo, e começo a sentir um desconforto no estomago. O médico me libera, e me afasta por este dia. Conto para algumas pessoas o que ocorreu e eles me orientam a voltar ao médico.

Vou direto para o Hospital, explico tudo o que aconteceu, e comento que meu pai falecera de infarto. Sou colocado em uma maca, e já vou direto para a UTI. Fico na UTI por dois dias, uma série de exames são feitos, sangue, pressão,  colesterol, eletrocardiograma, eco cardiograma etc. Fico mais três dias em observação no quarto e os exames continuam sendo feitos.

Os médicos não conseguem achar nada clinicamente. E começam a fazer perguntas como: Você guarda muito as coisas? Fica muito nervoso? Tem passado por alguns stress?

Enfim os médicos sugerem que o que senti foi uma descarga de stress no corpo que causou uma disritmia total.

Apesar deste blog falar de “atendimento e entendimento”, achei bom compartilhar esta história. Precisamos ATENDER os chamados do nosso corpo e ENTENDER que não somos máquinas e quando é o momento de parar, repensar, desestressar e buscar ajuda e uma vida mais equilibrada e saudável.

Bom agora estou indo para um novo cardiologista, um terapeuta para um acompanhamento mais a fundo. Em breve retorno as corridas!


Abraços

terça-feira, 11 de junho de 2013

O exemplo da Starbucks para transformar clientes descontentes



Vimos na semana passada que um importante diferencial para empreender na internet é ter uma cultura voltada para o encantamento do cliente.  Encantar depende fortemente de um atendimento excepcional que esteja no hábito de todas as pessoas da empresa.

Mas como despertar este fogo nas pessoas para algo tão subjetivo baseado principalmente em interações humanas Temos no exemplo do Starbucks, no livro O Poder do Hábito, um belo caso de como ter este “hábito do sucesso” de atender bem o cliente.

Segundo Mark Muraven “a força de vontade é uma habilidade que se pode aprender, algo que pode ser ensinado assim como as crianças aprendem matemática e a dizer obrigado.” A Starbucks se inspirou nesses estudos, transformando a autodisciplina em um hábito organizacional.

Ela conseguiu isto “escolhendo certo comportamento de antemão e seguindo uma rotina quando o ponto de inflexão surge.” Ponto de inflexão é o momento onde a força de vontade se enfraquece e nos impede de agir. Para isso, ela criou um livro de exercícios com situações desagradáveis e seus respectivos planos de ação.

Por exemplo, “quando um cliente está descontente, meu plano é….”. A própria pessoa escreve com ajuda de inúmeros exemplos expostos. O principal método é o LATTE. Nós ouvimos o cliente (Listen), reconhecemos a reclamação (Acknowledge), tomamos uma atitude para resolver o problema (Take Action), agradecemos a ele (Thank), e então explicamos por que o problema aconteceu (Explain).

Não é à toa ver também esse LATTE no menu de produtos. Tudo realimentando a busca pela excelência….Lindo! “Atender” é sobre pessoas, é falar com gente, é transmitir emoção e calor no falar e no agir, é sentir prazer pelo servir e tirar do cliente aquele sorriso gostoso de contentamento.

Isso também é um exercício. Pare um momento e fale algo muito bom e positivo para uma pessoa ao teu lado, mesmo que você não a conheça bem. Fez? Sentiu que a pessoa sorriu? Inacreditável como palavras boas, gentis, otimistas e faladas de uma forma afetiva tem este poder transformador.

Quando a pessoa sorri a gente também sorri e isso gera uma cadeia virtuosa muito forte, inclusive para nós mesmos.  Bom né? Este é um exercício para treinar o cérebro no hábito de pensar positivo e com certeza levar qualquer atendimento chato para outro patamar de excelência.

Atender com excelência é importante para qualquer negócio. Adicionar esta visão humana de aprendizado através do outro pode trazer para o ambiente de trabalho grandes oportunidades de crescimento pessoal que impactam fortemente no profissional. Perceber isto é transformar a vida em uma grande aventura, além de ganharmos muito dinheiro seja na internet ou na padaria da esquina.

Fonte: http://blogs.pme.estadao.com.br/blog-do-empreendedor/o-exemplo-da-starbucks-para-transformar-clientes-descontentes/

sábado, 25 de maio de 2013




Se você viaja a passeio três ou quatro vezes por ano – pela mesma empresa aérea – e se hospeda sempre no mesmo hotel (porque o considera agradável), por que será que todas as vezes você é obrigado a preencher a mesma ficha de hospedagem?
Por que você sempre é obrigado a informar sua preferência por uma determinada poltrona no avião ou sua preferência de quarto no hotel? Por que a revista que você assina insiste em enviar proposta de assinatura dela mesma?
Por que seu cartão de crédito insiste em lhe enviar malas diretas, se nos últimos anos você jamais comprou qualquer tipo de produtos – ou serviços – ofertados por eles?
Por que, ao comprar a última versão do Word para Windows, você tem que preencher um cartão para ter acesso à assistência técnica? Será que a Microsoft acredita que todos agem de forma ilegal? Você é o culpado por ainda não terem conseguido encontrar uma maneira de evitar a pirataria?
Por que o banco que você tem conta lhe envia extratos ou avisos de operações tão antigas, das quais você já nem lembra mais? Qual a sua reação diante de uma mala direta pessoal assinada eletronicamente?
Por que as marcas que você sempre usa não o conhecem? Por que essas empresas não valorizam a sua fidelidade, preferindo buscar novos consumidores? Você não seria mais importante para elas do que os novos consumidores?
No mundo moderno tudo isso já não é mais admissível, pois existem dezenas de métodos – ou meios – à disposição das organizações para saber quem você é, o que gosta de comprar, quando vai viajar, onde se hospedar, qual sua pasta dental preferida e que você já é um usuário do Windows – e seus acessórios.
Pode-se afirmar que para se tornarem bem sucedidas as empresas deverão buscar maior intimidade com seus consumidores, investindo em pós-venda e conhecendo bastante sobre seus hábitos de consumo. Além disso, elas deverão possuir as seguintes características:
  • Aumentar o seu poder de atrair novos consumidores e mantê-los fiéis, através do desenvolvimento de ferramentas apropriadas (CRM – Gerenciamento do Relacionamento com Consumidores).
  • Catalisar a simpatia e a confiança das pessoas, sabendo lidar com as exigências dos consumidores.
  • Investir em pesquisa de opinião e desenvolvimento de ferramentas de relacionamentos.
  • Desenvolver uma eficiente estrutura de pós-venda.
  • Conhecer profundamente os ambientes em que atuam – estratégicos e de negócios.
  • Ser administradas por profissionais com visão mercadológica.
Texto de:Julio Cesar S. Santos - já publicou 23 artigo(s) no blog Marketing, Vendas e Atendimento ao Cliente.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Carta de um ex- Cliente

 


Semana passada estive no SEBRAE-SP participei da palestra muito boa, o tema... “Qualidade no relacionamento com o cliente”. Certo momento foi entregue a todos os participantes a Carta de um ex- Cliente. Vejam o texto:

CARTA DE UM EX-CLIENTE
“Sou uma pessoa legal. Aquela que nunca reclama, não importa o tipo de serviço que eu receba. Entro no restaurante e ficoem pé. Esperando os garçons fofocarem entre eles. Não saio por aí fazendo pressões. Se encontro um garçom entediado ou rude, continuo agindo da maneira mais educada possível.
Não acredito em grosseria como resposta a isso. Nunca discuto e nunca critico, e não faço escândalo. Sou uma pessoa legal; sou também o cliente que nunca mais volta.

Esta é minha maneira de reagir a serviços mal prestados. É por isso que aceito tudo que me oferecem, porque sei que estarei mais do que vingado ao não retornar, e ao contar para todo mundo que conheço para que não se dêem ao trabalho de comprar em sua empresa. Isto nem sempre alivia minhas frustrações, mas é bem mais eficaz do que perder a paciência na frente de outros clientes.
Há muitos clientes legais como eu.
Quando abusam demais de nós vemos em outro lugar e gastamos nosso dinheiro onde são suficientemente inteligentes para empregar pessoas que gostam dos clientes.
Você me faz rir quando o vejo gastando seu dinheiro freneticamente em propaganda cara para me fazer voltar quando poderia ter-me conquistado para sempre logo no início por apenas algumas palavras gentis um sorriso e um “obrigado” sincero por minha preferência.
Realmente não interessa o ramo de sua empresa.
Talvez eu nunca tenha ouvido falar em você, ou talvez você nunca tenha ouvido falar de mim, mas se você está achando que os negócios estão ruins, talvez haja pessoas demais como eu que realmente tenham ouvido falar de você.”
Para pensar...
Em qualquer relacionamento comercial ou social transacionamos nossa imagem física e intelectual. Nossa imagem, ou a imagem da empresa é o primeiro elo na cadeia de negócios.
Não existe segunda chance para causar uma boa primeira impressão.
Ou melhor, porque não causar uma boa impressão sempre, como se fosse o primeiro atendimento.

www.sebraesp.com.br

sábado, 13 de abril de 2013

BUG no Windows 7 - Assistências técnicas $abendo aproveitar



Não sei se todos sabem, mas do dia 9 de abril em diante ocorre um BUG no Windows 7 no Brasil, usuários reclamam nas redes sociais que a última atualização da versão do sistema operacional da Microsoft impede que o computador seja religado. A descrição é de que após a animação do Windows o sistema volta às telas pretas iniciais e continua nesse ciclo indefinidamente.

A Microsoft admitiu, em comunicado, que está "ciente de que alguns clientes estão tendo dificuldades depois de instalar o update de segurança KB2823324 do Windows 7", lançado na terça. "O problema está atualmente somente no Brasil e estamos trabalhando ativamente para resolvê-lo", completa o texto.

Eu não sabia deste problema e fui ontem levar meu note a uma assistência técnica no bairro de Santana.

Na primeira loja que levei a menina me explicou do problema que estava acontecendo e cobrou R$ 160,00 para arrumar em dois dias, ela também comentou que a máquina deveria ser reformatada e eu perderia tudo que estava gravado. Achei um pouco caro e decidi não fazer.

Quando estava indo embora, na mesma rua havia um outra loja, e entrei para cotar o preço, porém nesta já fui com toda a propriedade falando que meu note estava com o BUG do Windows 7, o rapaz falou que estava com outros 15 notes com o mesmo erro, que o valor seria de R$120,00 a R$ 130,00 e que provavelmente eu não perderia meus arquivos salvos. Terminou o atendimento dizendo que se ele ficasse com o note, de um dia para o outro ele arrumaria.

Juntei a informação das duas assistências técnicas e liguei para uma terceira assistência técnica, aí eu já estava com discurso como se fosse um especialista formado em ciências da computação...

Esta era uma assistência no bairro da República, a pessoa que me atendeu disse que estava cobrando R$ 50,00 para arrumar e afirmou que eu não perderia nada que estava salvo na máquina.

Por fim decidi esperar mais um pouco, estou achando que isso ainda vai sair de graça.

Pelo menos valeu a experiência para aprender duas  lições:

1 – Cotar preços antes de fazer o serviço. Como mencionei de R$ 160,00 o último que cotei saiu por R$ 50,00, ou seja R$ 110,00 de diferença um absurdo (por mais que tudo que é jornal dominical tenha feito este tipo de matéria) precisamos fazer cotação.

2 – Quando você fala com propriedade do assunto, ou pelo menos finge conhecer do assunto, fica mais difícil de ser passado pra trás.


segunda-feira, 18 de março de 2013

Negócios são como uma pescaria!


Você já parou para pensar como negócios são como uma pescaria?

Vamos partir para algumas comparações:

Estude o lugar onde vai jogar sua rede.  Quando um empresário pensa em abrir uma empresa é necessário que ele estude o mercado veja o publico alvo que pretende atingir, da mesma forma quando uma pessoa  está buscando um emprego precisa ver onde irá lançar sua rede para ver que tipo de empresa está tentando pescar.

É necessário cevar o lugar da pesca.  Na pescaria, cevar consiste em lançar periodicamente alimentos no mesmo local para as presas, para então surpreendê-las.  Pensando no mercado nós consumidores, periodicamente somos alimentados com novas tecnologias, novos cursos, novos desejos, e somos surpreendidos com a necessidade o desejo de consumo.

Preparar a isca. Na pescaria é necessário um tipo de isca para peixes diferentes, no mundo dos negócios é mais ou menos se as classes A, B, C e D fossem peixes, e cada um sua respectiva isca.

Criatividade. E se a isca não funcionar! Se não estiver pegando nada! Aí entre a criatividade, habilidade e inovação do pescador. Trocar a isca, tentar coisas novas, mudar a estratégia, ou até trocar o lugar para lançar seu anzol.

Paciência é fundamental. Nem sempre as coisas acontecem na hora que a empresa quer ou a hora que o funcionário quer. O mercado pode não estar aquecido no seu segmento, alguma nova legislação pode estar causando impacto no seu negócio, ou até mesmo a isca que a empresa está utilizando pode não estar surtindo o efeito necessário.

E no final do trabalho o pescador é recompensado com o seu peixe.
Mas tome cuidado. Você está de olho no seu peixe?

 
 
 
 
 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sete dicas para obter qualidade no atendimento


Líder do departamento de atendimento a clientes da Kärcher dá dicas de como atender bem o cliente


Os novos consumidores estão cada vez mais conscientes de seus direitos e utilizam-se de informações e ferramentas para solucionar seus problemas de maneira mais rápida e eficiente. As empresas que conseguem atender com qualidade seus clientes estão um passo à frente da concorrência.
Eliana Lucas, líder do departamento de atendimento a clientes da Kärcher, dá dicas valiosas e revela o segredo do sucesso. “Os colaboradores que atuam no atendimento a Mídias Sociais recebem treinamentos específicos ministrados pela equipe do próprio site Reclame Aqui e também participam de treinamentos internos, onde o compromisso, seriedade e responsabilidade são os pontos chave para a criação de um bom relacionamento com nosso público. A Kärcher também tem seus processos certificados pela ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, que garantem a qualidade no modelo de gestão. Nossos produtos são certificados pelo INMETRO, assegurando regularidade as normas técnicas do produto e qualidade no atendimento ao cliente”.

Ouvir o cliente
Saber ouvir é indispensável para um bom atendimento e criação de um relacionamento duradouro. Reconhecer e agir em cima das informações passadas garante a oportunidade de saber o que a empresa está fazendo de errado e corrigir, além de ter o cliente mais interessado e menos aborrecido.

Foco e Análise
Quem lida diretamente com o cliente precisa avaliar as prioridades e analisar as principais causas do problema, a fim de identificar a melhor forma de solucioná-las.

Empatia
A empresa que se utiliza da empatia, aumenta a qualidade das relações. A sensibilidade ajuda a compreender o comportamento em determinadas circunstâncias e agir de forma que colabore na tomada de decisões.

Agilidade
Atuar com rapidez também é fundamental para satisfação do cliente, a equipe de atendimento deve ser treinada para criar a capacidade de chegar rapidamente ao objetivo final.

Flexibilidade
Jogo de cintura se faz necessário em algumas situações, às vezes é preciso mudar uma determinada atitude ou forma de falar adaptando-se as necessidades de cada cliente.

Proatividade
Não significa somente tomar a iniciativa, mas possuir colaboradores que assumam a responsabilidade de fazer com que as coisas aconteçam.

Feedback
Obter o feedback dos clientes é fator importantíssimo no processo de melhoria continua de produtos e serviços, bem como deve ser compartilhado e considerado por toda a organização na tomada de decisões.

Fonte: http://www.televendasecobranca.com.br/qualidade/sete-dicas-para-obter-qualidade-no-atendimento-13932/

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Padaria, Sexta feira a noite com chuva!



Sou fã de padaria!

Perto de casa tem uma padaria que tem uma estrutura legal, é grande, tem dois andares e opções de alimentação para todo tipo de gosto.
Sexta feira passada estava uma chuvinha chata aqui em São Paulo, sai do trabalho, peguei meu filho e minha esposa e fomos jantar na tal padaria, próxima ao metrô Parada Inglesa.

A frente da padaria tem uma estrutura onde é permitido estacionar o carro na própria calçada, este espaço deve comportar uns 15 carros, e logo ao lado tem um estacionamento que tem com convênio. Como a frente estava cheia, fui ao estacionamento uma pessoa estava saindo e duas pessoas para entrar. Fiquei na fila quando chegou minha entrei e vem o manobrista me dar uma bronca porque eu entrei e ele queria tirar um carro.
Não dei muita bola pra ele. Eu mesmo acabei estacionando e ele não me deu nenhum papel para validar a saída na padaria.

Entro na padaria e estava lotada. Tinha apenas uma mesa de 2 lugares e com o prato do cliente anterior. Minha esposa sentou, meu filho sentou e eu fiquei de pé espera da limpeza da mesa e de alguma cadeira. Olhei para a mês ao lado, tinha uma cadeira. Resolvi um dos problemas.
Continuei a espera de alguém para limpar a mesa... e nada. Precisava resolver o problema do prato sujo na mesa, então no melhor estilo garçom recolhi os pratos e levei até o balcão.

Fui para o Buffet de sopa, vi a indicação que tinha creme de cebola, fui para a fila peguei os acompanhamentos, ao chegar na panela... ela estava vazia!
Continuei na fila e perguntei a moça que estava pesando se seria reposto. Ela toda educada disse: - Sim! Aguarda só um minuto aqui, fiquei ao lado e ela não pesou os queijos que tinha pego. Porem ela continuou a tender a fila. A sopa não era reposta e eu lá ao lado dela em pé.

Passou o primeiro cliente, passou o segundo e eu lá. Quando o terceiro da fila veio interrompi e pedi para ela pesar apenas os queijos, assim já poderia ir comendo.
Fui para a mesa, meu filho queria refrigerante e o sistema lá da padaria é de chamar o garçom por um toque no botão que fica no porta guardanapo. Em um visor aparece para o garçom qual a mesa que está chamando. Tudo muito bonito, modero.

Meu filho tocou uma vez, esperou... tocou a segunda vez, esperou... tocou a terceira, e nada. Fui então para o jeito menos moderno mas que também funciona, conhece aquele método que vc levanta a duas mãos e grita: O grande! Chega aí!!
Pelo menos este funcionou.

Comemos fui para a fila do caixa. Três operadoras de caixa, duas delas estavam berrando, para o rapaz que estava atrás do balcão para fechar a comando do cliente que uma delas estava atendendo. Literalmente berrando pois não era perto: O fulano, fecha a comanda 235! Isso tudo em um ambiente todo metido a grã fino.
Depois dos berros, chega a minha vez, é claro que foi no berro: Caixa livre! Próximo.

Fui para o caixa, pago a conta e peço a nota fiscal paulista. Ela me olha com uma cara de pastel e diz: Ai, agora não dá mais! Já digitei.

Vou para o estacionamento, peço a chave do carro e o mesmo manobrista educado me diz: Cadê o papelzinho da entrada!
Falei: Meu amigo, tá lembrado que fui eu que estacionei, vc não me deu papel nenhum. E Também não vou voltar na padaria para pedir nada. Tchau boa noite.

Peguei o carro e fui embora.

Quer um conselho! Saiu de casa sexta feira a noite, com chuva, deu a primeira coisa errada. Volta pra casa.

Ou escolhe muito bem o lugar que vc vai, para não passar por todos estes péssimos atendimentos.

 

sábado, 5 de janeiro de 2013

Erro de planejamento - "O poste"

Se você já fez alguma reforma em sua casa vai saber do que eu estou falando.
 
 
Sempre acontece de você planejar tudo. Pensa uma, duas, três, dez vezes antes de fazer.
Fala com o pedreiro. Fala com as pessoas da família.
E mesmo assim no final quando você vai olhar como ficou... Percebe que esqueceu alguma coisa, faltou algum detalhe.
 
 
Bom, nenhum de nós (ou pelo menos uma boa parte) ganha pra isso e acredito que a grande maioria não é engenheiro, arquiteto ou coisa do tipo, então é perfeitamente aceitável que aconteça alguma coisa assim.
 
 
Moro próximo ao Metrô Tucuruvi e ali está sendo construído o Shopping Metrô Tucuruvi, obra boa para valorizar o bairro e beneficiar os moradores, mas como toda obra que se preze, enquanto ela estiver acontecendo, causa transtorno.
 
 
E ali não é diferente. Ruas interditadas, calçadas sendo reformadas, ruas recapiadas, asfalto novo, transito de caminhões, buracos no asfalto etc.
 
 
Outro dia estava saindo da estação e olhei para uma rua que estava prestes a ser liberada, já reformada e me deparo com um poste no meio da rua.
 
 
O famigerado poste ficava na calçada mas como diminuíram a largura da calçada o poste ficou na rua. Mesmo assim a rua toda foi asfaltada e fizeram até um contorno em volta do poste.
 
Como disse não sou nenhum engenheiro, mas não seria mais prudente primeiro trocar o poste de lugar, arrumar a fiação, a calçada e depois asfaltar a rua?
Segue aí mais um erro de planejamento. O triste é que não foi feito por nenhum “amador”.