sábado, 30 de novembro de 2013

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Atendimento Mudo - Parte II

Meio de semana, saindo de uma consulta médica por volta das 20 hs, eu e minha esposa resolvemos comer um lanche em Santana.

Estava em nosso caminho a rua Alfredo Pujol e nele tem um local para comer hambúrguer, no melhor estilo “botecão”, mesinhas na calçada comida simples e prática, eu já havia comido ali alguns anos atrás e me lembrava que a comida era boa.

Resolvemos parar. Puxamos a cadeira, nos sentamos e rapidamente veio o rapaz nos “atender”. Passou um pano na mesa, limpou o local e colocou o cardápio na nossa frente, sem dizer nada, nem um boa noite. E saiu de perto.

Olhamos o cardápio, escolhemos o lanche depois de alguns minutos.

Olhei para o rapaz que estava distante ergui o braço para chamá-lo, ele veio até nós, e ficou olhando, ainda sem dizer uma palavra.

Como minha fome e pressa estava aumentando, e pedi o lanche que tínhamos escolhido, e pedi para cortá-lo ao meio. E para beber eu quero dois sucos de abacaxi.
Ele balançou a cabeça indicando que havia entendido e saiu de perto.

Estava conversando com minha esposa, e vejo ele vindo com os dois sucos na mão. Coloca sobre a mesa e sai de perto, novamente nenhuma palavra.
Passam alguns minutos e lá vem ele novamente, agora com o lanche, cortado em duas metades, como eu havia pedido. Coloca o lanche na mesa e mais uma vez não solta uma palavra.

Terminamos de comer o lanche. Eu olhei novamente para o rapaz, que estava no interior do local, e fiz aquele gesto característico para encerrar a conta. Palavra... nenhuma!
Passaram mais alguns minutos e lá vem ele com a conta, me entrega e sai de perto.

Eu conferi a conta, fui até ao caixa, paguei e fui embora sem saber como era a voz do indivíduo.

Que fase!!!