sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Zoológico de Lujan – Argentina

Tive a oportunidade de conhecer o Zoo Lujan junto com minha esposa, eu achei que estava supervalorizando o passeio, mas no final ela também estava maravilhada. É uma coisa que te faz voltar a ser criança. O que achei mais magnífico de tudo, ele é capaz de surpreender o cliente! Que certamente ficará com o nome gravado.

Vou tentar passa r alguns pontos que me surpreenderam comparando o zoo da Argentina e o  que já fui aqui no Brasil em São Paulo, e só pra deixar bem claro, vamos esquecer o nacionalismo ou a rivalidade esportiva de Brasil e Argentina ok!

Ao entrar no zoológico você passa em uma pequena sala, onde pude ver 3 filhotes de Tigre de 9 dias mamando em uma cadela vira-lata. Foi possível pegar os filhotes no colo. No Brasil o máximo que se consegue ver de um filhote é depois de alguns meses de vida quando ele é solto na sua jaula.

Curiosidade: os tigres e leões convivem nas jaulas com cachorros vira-latas, até a fase juvenil. Creditei isso como um dos fatos de ficarem tão dóceis.

Ao sair dos filhotinhos algo totalmente inesperado em um zoo, existe um museu de tratores antigos e veículos de combate de guerra.

Sobre as jaulas dos animais, não me lembro de ter nenhuma jaula com mais de dois metros de distância de separação do animal para o público. Isso eu achei bem interessante, me lembrei de alguns passeios frustrantes aqui no Zoo SP onde o máximo que consegui ver foi o nome do bicho na placa na frente da jaula ou a toca dele bem lá longe.

Aqui no Brasil também é comum encontrar aquele aviso “Proibido alimentar os animais” e sempre tem um esperto que atira alguma coisa. Lá é possível comprar a comida para alimentar os bichos e você pode dar uma sardinha diretamente na boca do simpático leão marinho.

Dar uma voltinha montado em um camelo, também não é convencional fazermos por aqui concordam? Isso porque é animal com um porte que pode até ser considerado pequeno, afinal ele não é tão maior que um cavalo.

Já não posso dizer o mesmo do elefante, com ele foi possível segurar uma fruta, e ele buscar com a tromba a fruta na nossa própria mão.


Não me lembro aqui em SP de ter sequer visto o tigre nas vezes em que estive no zoo, posso ter dado azar no dia, mas nada se compara em poder colocar leite na mão e dar diretamente ao tigre.

Detalhe desta jaula, ela tinha mais quatro tigres dentro. Uma coisa que me deixou mais tranqüilo ao entrar na jaula foi que vi uma bandeja com pelos menos uns 60 kg de carne, ou seja, eles estavam bem alimentados.

Tudo bem que o “Rei das selvas” estava no seu horário de cochilo, mas para ver o leão em SP (lembrando que só o veria se tivesse sorte) seria necessário um binóculo.

Durante o passeio encontrei alguns brasileiros por lá, e os comentários eram os mesmos, “se existisse um zoológico assim no Brasil...”

A aparência do local não é tão bonita como de São Paulo. Como fui durante a semana não deu para ver muito da parte de alimentação dos visitantes, mas o pouco que vi, deu para perceber que o nosso também tem uma aparência melhor.

Mas realmente o que ficou com a surpresa de interação e proximidade com os animais de uma forma que eu nunca tinha visto antes. Certamente a experiência ficará na minha memória e na da minha esposa, e se alguém comentar comigo que vai a Buenos Aires, certamente vou indicar este passeio.

Um comentário:

  1. Marcos,

    Fiquei encantada com sua publicação, e cada dia tenho a convicção que pequenas práticas fazem GRANDES diferenças!!
    Sucesso!!
    Mylaidy Spíndola

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