quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O fermento em pó Royal, ouviu seus clientes para fazer crescer seu conceito


fermento em pó ROYAL, ícone da culinária brasileira e mundial, é presença garantida em milhões de cozinhas pelo mundo afora. Afinal, há mais de um século, donas-de-casa fazem receitas deliciosas e meninas aprendem a fazer bolos apetitosos usando o produto, em sua tradicional lata cilíndrica com letras em branco.
A história da tradicional marca começou em 1866 quando os irmãos Cornelius e Joseph Hoagland, descendentes de holandeses, resolveram formar uma sociedade produzir fermento em pó, com ingredientes importados da Europa, incialmente comercializado na pequena mercearia da família na cidade de Fort Wayne, estado americano da Indiana.
Na década seguinte, a empresa se mudou para a cidade de Nova York e se tornou a maior produtora de fermento em pó do mundo, exportando seu produto para vários países nos anos seguintes.
Na década de 20, quando o produto já estava presente em 32 países ao redor do mundo, em sua grande maioria com enorme participação de mercado, somente a marca ROYAL estava avaliada em US$ 40 milhões, mostrando, já naquela época, toda sua força e tradição. O produto foi lançado oficialmente no Brasil em 1923, quando ainda era importado dos Estados Unidos. O rótulo da latinha cilíndrica era praticamente igual ao do final do século: vermelho e azul, igual a embalagem original norte-americana, a não ser pelo fato de que o produto então se chamava Real Fermento Inglez.
Já seria o bastante para uma empresa que não se importasse para as reclamações de seus clientes. No entanto sua direção resolver pergunta as maiores interessadas no assunto, as donas de casa, qual era o descontentamento com o produto e a reclamação foi surpreendente.
A tradicional latinha tinha um problema alertado pelas consumidoras. Não permitia que fosse colocado a colher padrão da maioria das medidas dentro do frasco para tirar o pó.
Em 2003, ao completar 80 anos, o produto passou por uma sensível modificação: sua lata teve a altura reduzida e a largura aumentada (atendendo justamente a maior solicitação das consumidoras, que há algum tempo queriam “enfiar” a colher de sopa dentro da latinha).
Cinco anos mais tarde, em, a embalagem de metal deu lugar ao plástico, que ganhou formas anatômicas, além de maior facilidade para ser aberta ou fechada. Auxiliando as leais consumidoras, a nova tampa também servia como medidor, equivalendo a uma colher de sopa.

Desta forma o fermento atendeu a solicitação de seus clientes,continuou com sua tradicional qualidade e não perdeu suas características originais, manteve a cor vermelha e as receitas no verso.
Mais um exemplo de que clientes não reclamam, alertam!!
Se o Fermento e pó Royal não desse ouvidos ao cliente não teria inovado na sua lata e facilitado a vida de seus clientes

Um comentário:

  1. Me lembrei que, quando eu era criança, minha mãe me ensinou a fazer bolos. E toda vez que ia utilizar o fermento Royal pensava "de novo vou derrubar todo o pó". Dito e feito, sempre derrubava porque ao invés de "enfiar" a colher dentro do frasco, tinha que jogar do frasco para colher. Era muito desperdício ter que jogar fora o pó caído na pia. Imagina quantas latinhas eu poderia encher com o pó desperdiçado ao longo dos anos? Graças aos clientes, que a lata foi inovada e facilitou a vida dos clientes. Com certeza o cliente não reclama, alerta!

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