quinta-feira, 7 de abril de 2011

Loja bonita não é tudo!


Semana passada passei por duas situações interessantes quando parei para fazer algumas refeições.
Na sexta feira estava com meu filho e minha noiva, e em uma indecisão de onde fazer uma refeição decidimos ir até o Ragazzo, já tínhamos ido outra veze ao local e comemos salgados.
Chegamos, fomos recepcionados pelo manobrista, que orientou onde estacionar. O lugar era  limpo agradável e bem distribuído. Sentamos e veio o garçom, de cara deu para perceber que a pessoa tinha dificuldade para entender e para falar. Decidimos pedir uma pizza e ao falar que era uma pizza meia 4 queijos e meia rúcula com tomate seco, ele fez uma cara de interrogação?!
Eu até pensei será que estou pedindo alguma coisa muito diferente, algo que não sai muito, será que havia falado errado... (apenas um detalhe o cardápio não tinha muitos tipos de opção de pizza então nada explicaria ele não ter entendido). Com certa dificuldade para falar o garçom me disse as suas anotações e saiu. Só para ficar bem claro, não sou contra pessoas de idade trabalharem, pessoas com deficiência etc, entretanto, a empresa precisa saber onde colocar as pessoas na atividade que eles possam desempenhar da melhor forma possível.
Pedimos então o refrigerante  e ele informou que só havia de máquina, eu aceitei. Depois de alguns minutos vieram os copos. Acho que todo mundo já deve ter tomado aquele finalzinho de refri da embalagem de 2 litros que está alguns dias aberto. Pois bem, o nosso não estava muito diferente, os três copos nitidamente sem gás.
Até que veio a pizza! Uma garçonete nos trouxe, abriu a tampa e...
Veio com os dois sabores errados. Eu já tinha tomado o refri sem gás, não dava para comer a pizza que não pedi, então mandei trocar.
Mais alguns minutos e veio novamente a garçonete com a pizza que nem de longe parecia aquela foto maravilhosa que estava no cardápio.
A massa estava dura, e fina demais, as bordas estavam queimadas, e os 4 queijos mal parecia um queijo. Lamentável, fomos embora para casa.
No dia seguinte sábado a tarde ali mesmo no bairro fui em uma portinha muito pequena que era de um rapaz que vendia churros no carinho de rua, e agora que ele conseguiu abrir um estabelecimento vende batata frita, cachorro quente, açaí e churros!
Como não tinha estacionamento coloquei o carro na vaga do estabelecimento ao lado que estava fechando, sentamos nas mesinhas de plástico quase na rua. Primeiro ponto que me chamou atenção ele quase nos recepcionou na rua, trouxe o cardápio e os preços a meu ver totalmente justo. Pedimos uma batata que veio bem rápido e estava bonita, em seguida pedimos o cachorro quente que não deixou por menos e veio muito caprichado.
Neste meio tempo o dono do estabelecimento veio falar conosco, contou que trabalharia no domingo, estaria lavando o local, e falou sobre outras coisas. Se mostrou muito simpático
Pedimos um açaí e me surpreendi, veio em um copinho de plástico, mas a qualidade do açaí era muito boa, veio com leite condensado, leite em pó, sucrilhos e amendoim.
No final o dono perguntou a nós se estava tudo bem, falamos mais um pouco de seus produtos e no final ele disse que se nós tivéssemos gostado para ajudá-lo a divulgar o local.
Se você não sabe cativar o cliente, não adianta ter um belo estabelecimento.

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